linhas

Fito gigantes de pedra no longínquo ao que o meu olhar consegue alcançar, perco-me nas suas sombras, nos seus limites forjados a negrume pela irradiação de um mato de sol intenso. São colunas de montes que os carregam aos ombros, são ventos que eles colhem e partilham com os de mais disseminados por aquele horizonte sublime e vaporoso a olho nu.
Por mais altos e remotos a que se encontrem de mim, não desistirei de os alcançar. Podem ser pequenos a longas distâncias, até mesmo esmagados por um polegar, mas no fim serão sempre mais fortes e grandes do que eu. A minha jornada começa quando não tento desfazer a realidade do que são ou aonde estão, mas sim provar que consigo chegar até eles por mais pequeno que eu possa ser. O nosso limite começa nas pequenas coisas que decidimos não tentar fazer.
Não importa o quão tão fortes podemos ser, apenas o quanto conseguimos aguentar e seguir atrás dos sonhos. Faça o que fizeres, demore muito ou pouco tempo não percas a linha do horizonte de vista, ela é o princípio onde tudo começa.

André M.

1 comentário:

  1. Lindo texto. Palavras que nos fazem reflectir sobre objectivos.
    Simplesmente perfeito :D
    Um grande beijinhoo :*

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