Contracapa.

Certo dia, tive o privilégio de ler o livro de António Feio, escrito e editado por Maria João Costa. E confesso que o livro me tocou bastante e isso levou-me a querer fazer uma curta abordagem do que li.
Todas as pessoas são únicas no mundo, são preciosas, e que na história da humanidade só acontecem uma vez. Acho que, uma das capacidades mais importantes do mundo é a comunicação com os outros.
Numa das passagens que fiz pelo livro, recordo um momento que me fez pensar, quando alguém disse: "normalmente nós, como doentes, vamos à procura da luz ao fundo do túnel. Mas eu venho aqui à procura da luz ao longo do túnel". Percebi que aquilo de melhor podemos dar aos outros não tem nada a ver com aspectos pontuais do dia a dia, mas sim com a solidariedade humana que vamos desenvolvendo uns com os outros, amizade.
Às vezes, tenho vontade de desistir dos outros, não por serem más pessoas mas por não estarem preparados para receber certos presentes que a vida de melhor tem para dar, só com o tempo nos apercebemos que a perda de alguém não é um fim de uma página do nosso diário de bordo, mas sim, o começo de um novo capítulo. Temos de olhar para trás, recordar e viver, porque os que estão a morrer, ensinam-nos a viver.
Faz falta alargar os horizontes. Na maioria dos casos, acabamos por viver a vida de um modo muito pequenino, nos nossos cantinhos, cada um dentro do seu, acabando por perder contactos, experiências, convívio, especialmente por, às vezes, não estarmos mais abertos aos outros.
Como diz o António, ganhamos noção de que se perde muito tempo a não fazer nada. A maioria das pessoas nem chega a lutar pelo que deseja, encara os próprios sonhos como se fossem inatingíveis, o que não é verdade. Não devemos desistir dos sonhos, por vezes, é preciso esperar a altura certa para os concretizar. O importante é não perder as coisas de vista.
É importante sonhar, estabelecer metas, ter objectivos na vida, ainda que não os alcancemos. É isso que nos faz avançar, que nos leva mais longe.
Aos meus amigos, espero que eles tenham a paciência necessária para lerem este texto, só posso agradecer a todos o privilégio que é ter um lugar nas suas vidas, mesmo que depois passem muitos anos sem os ver, recordarei carinhosamente, que nunca mais conseguirei representar um papel com tamanha dimensão humana na minha curta vida. Eles, são fragmentos de vida, que todos juntos formam um ser, uma vida, eu. Obrigado.
Sempre tive uma enorme necessidade de ser amado, e isso acontecia porque sempre senti também uma grande necessidade de amar. É certo que, com o tempo, deixei de ter essa necessidade de amar intensamente, mas considero que sempre tive muita sorte ao contrário. Mas não pensem que fui sempre correspondido. Já amei sem ser correspondido. Felizmente, passa-me depressa já que sou um pinga-amor. Acho que na verdade, sou muito fácil de me dar, e talvez isso seja um dos meus grandes defeitos.
Com o passar dos anos, conheci um grande leque de pessoas, todas diferentes, todas com características raras que as distinguiam, umas que passaram e não deixaram saudade, outras ficam e da qual guarda um tamanho apreço por me terem aparecido no meu caminho.
Os amigos!! que saudades que eu tenho. Os amigos que partiram, os amigos que ficaram, os amigos de sempre, os amigos de agora, os amigos do futuro, os meus verdadeiros amigos!!
Que saudades!! que saudades tenho de pegar no telefone e mandar uma mensagem à Sofia Tudela e dizer o quanto gosto dela, que saudades!! que saudades tenho de sair com o João Carloto e ir jogar snooker com ele, que saudades!! Tenho saudades do hoje, do ontem, ou até da meia hora atrás, da qual fiz um café e um crepe para partilhar com a minha avó, que saudades!!
Saudades do tempo que passou. Outra pessoa que tenho saudades, é da Alice Mansos, saudades de outro grau, são tão bonitas a minhas saudades que nem tu, que lês agora este bocadinho, conseguirias pinta-las num quadro, são lindas. Eu amo Alice, o João, a Sofia, a Mónica, a Joana Mourão, o Alberto Caldeira, a Gé, a Filipa Cerdeira, o Hélder, a Andreia, a Catarina e todos os outros meus amigos que são tantos. A Inês, aquela pequena certinha, a Beatriz, alguém fenomenal, até o Tiago com a sua mania de me gozar, o meu mais recente amigo.
Este texto, não querendo retirar os direitos de autor a ninguém, foi inspirado no livro que li. Adaptei-o à minha forma de ver as coisas e de as sentir, não querendo roubar a autenticidade do original de quem o escreveu.
É um excelente livro, uma grande mensagem de vida. Se poderem, leiam-no.


Nunca esquecendo, os meus queridos pais, que tudo fazem por mim. Obrigado.
Um especial beijinho á minha mãe que sempre esteve lá, nunca me abandonou.
Um grande abraço ao meu pai, que sempre quis o melhor para mim.
Aos meus primos e tio que estão em França, que no verão passado mostraram o que melhor que a vida tem para oferecer.

André Marquês, com carinho. 7 de Setembro de 2010.
ps: Não deixem nada por fazer, nem nada por dizer.

Livro, António Feio "Aproveitem a vida". Com a colaboração de Maria João Costa.

5 comentários:

  1. Obrigada meu querido popoto, gosto de ti não sei como nem porquê, criei empatia contigo és querido e simpático. Vou estar cá sempre para te levar à escola.

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  2. Dééé, pra ti nao ah palavras, so te garanto que sem mim nunca ficas @ Está Lindo mesmo !
    Amo-te Melhor Amigo !

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  3. O que é que queres que te diga depois do que acabei de ler? Não há nada que possa dizer. Está lindo, e sabes que eu sempre admirei a tua forma de escrever, e da maneira como escreves e como sentes o que escreves. Está lindo. E nunca, mas nunca me esqueço de ti. Acredita. Adoro-te e não o digo por dizer.

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  4. Amigao, nao sei o que hei-de dizer. És uma pessoa incrivel, e espero que a nossa amizade perdure para sempre. O texto está lindo, é incrivel como dizes coisas simples mas tão tão belas...será estranho dizer que te adoro? xD...porque adoro-te

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