Erros.

Por vezes,
esqueço-me.

Esqueço-me de mim,
de quem sou e para onde vou.

Por vezes,
preciso recordar.

As saudades que tenho,
do que nada foi para tudo o que ficou.

Por vezes,
tenho de perguntar.

Por onde andam os habituais rostos,
que me entristecem e me fazem sorrir.

Por vezes,
esqueço-me de perguntar.

Se posso morrer lentamente,
para voltar a errar.

Por vezes,
este sou eu.


André Marquês.

Sem comentários:

Enviar um comentário